O mês de outubro é marcado por uma importante campanha global: o Outubro Rosa, que reforça a conscientização sobre o câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. Mas neste fim de semana, outras datas relevantes também nos convidam a refletir sobre a saúde feminina de forma mais ampla.
Dia Nacional de Combate à Sífilis, 18 de outubro.
A sífilis continua sendo um desafio para a saúde pública no Brasil. Em 2023, foram registrados mais de 240 mil casos de sífilis adquirida, com destaque para o aumento entre jovens e gestantes. A transmissão vertical — da mãe para o bebê — ainda preocupa, embora 71% dos casos de sífilis congênita tenham sido evitados graças ao diagnóstico precoce durante o pré-natal. A doença, causada pela bactéria Treponema pallidum, pode passar despercebida por anos, reforçando a importância dos testes regulares e da educação sexual como ferramentas de prevenção. O uso consistente de preservativos e o acesso ao tratamento adequado são fundamentais para conter o avanço da infecção.
Dia Mundial da Menopausa, 18 de outubro.
A menopausa marca uma transição importante na vida da mulher, com impactos físicos, emocionais e metabólicos. Estima-se que o Brasil tenha cerca de 30 milhões de mulheres na menopausa, e os sintomas como ondas de calor, insônia, alterações de humor e risco cardiovascular exigem atenção especializada. A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) pode ser indicada para aliviar os sintomas, mas deve ser avaliada caso a caso. Além disso, estratégias como alimentação equilibrada, atividade física e acompanhamento médico são essenciais para garantir bem-estar e prevenir doenças como osteoporose e diabetes. A saúde da mulher no climatério precisa ser abordada com empatia, informação e cuidado integral.
Dia Internacional de Combate ao Câncer de Mama, 19 de outubro.
O câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres no Brasil, com mais de 73 mil novos casos estimados para 2025. A campanha Outubro Rosa reforça a importância do diagnóstico precoce, que pode elevar as chances de cura para mais de 90%. Recentemente, o Ministério da Saúde reduziu a idade recomendada para a mamografia para 40 anos, ampliando o acesso ao exame pelo SUS. Além disso, novas terapias e medicamentos estão sendo incorporados ao tratamento, como parte do programa “Agora Tem Especialistas”. A prevenção passa por hábitos saudáveis, rastreamento regular e informação de qualidade — pilares que salvam vidas e fortalecem o cuidado com a saúde feminina.
Essas datas nos lembram que cuidar da saúde da mulher vai muito além da prevenção ao câncer — envolve atenção à saúde sexual, ao envelhecimento saudável e ao acesso à informação de qualidade.
Na Thieme Brasil, apoiamos profissionais da saúde com conteúdos especializados em ginecologia, obstetrícia, endocrinologia, infectologia e muito mais. Acreditamos que informação salva-vidas — e que o cuidado começa com conhecimento.
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